Quantas vezes, queria eu ficar de férias só para poder ir à casa de meu Tio Chin, e lá ouvir as maiores histórias sobre o passado desse homem grandioso. Um passado, é verdade, que nem sempre sorriu para ele. Mas meu Tio Chin, sempre sorriu para as adversidades que a vida lhe impôs.
Certa vez, enquanto comíamos tsampa bebericando chá, ele me contou essa passagem que viveu no Vietnã.
(Tenente Americano) – Seu vietcongue de merda. Confesse que matou nossos soldados.
(Tio Chin) – Eu não sou vietcongue.
- Mas de que tipo de esterco você é feito? A melhor parte de você foi jogada no lixo como placenta, prisioneiro.
- Sou um prisioneiro de guerra e exijo tratamento digno.
- Agora você vai ver como eu trato quem mata meus soldados. Soldado, traga o cano de pvc e enfie na boca dele. Bem fundo.
- Oras, mas não é um simples cano que irá me fazer confessar algo que não fiz.
- Pronto. Agora, soltem o rato de esgoto no cano. Vamos ver se ele não fala enquanto sente o estômago ser cortado e o ácido digerir seus próprios órgãos.
- Ahhhh... mmeeu ddee .. ... uusss
1 patuscadas:
achei minha cara
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